A ergonomia na uniformização se refere à adaptação dos uniformes às necessidades ergonômicas dos trabalhadores, considerando sua saúde, conforto e segurança durante as atividades laborais. Algumas considerações importantes nesse sentido são:

Tamanho e modelagem adequados: Os uniformes devem estar disponíveis em uma variedade de tamanhos e com um bom ajuste, levando em conta as diferentes proporções corporais dos funcionários. É importante evitar uniformes muito apertados ou muito folgados, garantindo a liberdade de movimento e evitando restrições desnecessárias.

Flexibilidade e resistência do tecido: Os materiais utilizados na confecção dos uniformes devem permitir a movimentação e flexibilidade necessárias para a realização das tarefas diárias. Além disso, esses tecidos devem ser resistentes o suficiente para suportar as exigências do trabalho, como rasgos ou desgastes.

Ventilação e conforto térmico: Dependendo do ambiente de trabalho, é importante considerar a ventilação e o conforto térmico dos uniformes. Por exemplo, em locais com temperaturas elevadas, é recomendável o uso de tecidos que permitam uma boa circulação de ar e evaporação do suor.

Acessibilidade e facilidade de uso: Os uniformes devem ser projetados levando em consideração a acessibilidade de uso, especialmente para pessoas com deficiência ou restrições de mobilidade. Por exemplo, é recomendável o uso de fechos de velcro ou zíperes em locais de difícil acesso em vez de botões.

Identificação de riscos e segurança: Dependendo da natureza do trabalho, é necessário considerar a identificação de riscos e a segurança do trabalhador ao escolher o tipo de uniforme. Por exemplo, uniformes que possuam faixas refletivas podem ser necessários para trabalhadores que atuam em áreas de alto risco ou com baixa visibilidade.

A aplicação da ergonomia na uniformização pode contribuir para o bem-estar e desempenho dos trabalhadores, reduzindo o risco de lesões e promovendo um ambiente de trabalho mais seguro e saudável. É importante que as empresas considerem esses aspectos ao selecionar os uniformes e que busquem a orientação de especialistas em ergonomia quando necessário.

O Governo Federal através do Ministério do Trabalho, impõe normas e condutas para prevenir e monitorar os riscos físicos, químicos, biológicos e ergonômicos a que estão expostos os trabalhadores, independente do setor do comércio, indústria ou serviços.

Neste contexto inserem-se os equipamentos de proteção individual (EPI), com normas específicas e detalhadas. Porém no que se refere aos uniformes de trabalho, dentro da ergonomia, pouco se estabeleceu, nos seus aspectos de conforto, segurança e praticidade, relacionando–os com as características dos tecidos utilizados na sua confecção, e o seu ambiente de trabalho. Tal metodologia mostrou-se adequada e observou-se que nas empresas há uma maior frequência de insatisfação dos funcionários em relação à maior facilidade do uniforme de reter resíduos e sujeiras, relacionado à própria atividade laboral ao ambiente de trabalho. O principal aspecto observado foi a inadequação dos uniformes utilizados, tanto na prestação de serviços como na indústria, no que se refere ao conforto térmico, determinando elevados índices de utilização de outras peças de vestuário além do uniforme profissional, no verão e inverno. A Pluniformes pode contribuir e auxiliar de maneira significativa na tomada de decisões quando a escolha do uniforme de trabalho, possibilitando a melhoria das condições laborais e de vida do trabalhador.